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La Petite Brune

La Petite Brune

E de repente... em cheio!

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Bom... mais depressa eu escrevia o último post, mais depressa a coisa descambava.

Na 2f às 20h recebo uma chamada do médico da minha filha, a informar-me de que a operação que estavamos a planear desde Novembro, seria esta 5f! Ou seja, 3 dias depois. 

Só por isto, fiquei num misto de alívio, por irmos de uma vez por todas resolver um problema, e num misto de irritação porque esta semana tinha planeado estudar toda a semana para uma certificação... 6f. 

Decidimos que a partir de 3f a miúda não iria mais à escola até à operação (e total recuperação) para não corrermos o risco de ela apanhar Covid e termos que adiar a operação. 

Como é uma operação com anestesia geral (e se calhar todas, nem sei bem), é obrigatório fazer um teste PCR ao Covid cerca de 48 horas antes. Ora 3f, lá fui eu com ela ao hospital fazer o teste. 
Voltamos para casa e eu já via a minha certificação por um canudo, porque tinha que estar com ela em casa. 

Na 4f de manhã, recebo uma mensagem do hospital a dizer que os resultados estavam prontos. Tinha planeado ir buscá-los ao final do dia, mas fiquei contente porque na mensagem estava um link e código para poder aceder online! Fico maravilhada quando fornecem estes benefícios. 

Lá faço download e vejo o resultado.
E ppuuff.... POSITIVO! 

Agora aqui façam Face Palm e esfreguem bem a Palm na cara. A sério! Não faltava mais nada. 

Claro que a operação estava anulada ali mesmo. Assunto arrumado! 
Passemos ao próximo.

Ir ao colégio buscar o rapaz e mais o pai, irmos fazer teste também. 
Avisei o meu chefe e quis ir fazer o teste o mais depressa possível, porque se havia planos para mudar, mais valia re-planear tudo o mais cedo possível. 

Fez o rapaz primeiro e eu ainda nem tinha acabado de fazer quando lhe sai Positivo. 
É que nem deu tempo de se recompor da esfrega ao nariz que já estava a sentença dada.
Pouco depois, positivo para mim e positivo para o pai. 

Com tanto Positivo, vamos pensar Positivo também: 

Nenhum de nós teve sintomas! Em momento algum sentimos que estivessemos doentes, muito menos com Covid. 
Estamos os quatro confinados ao mesmo tempo, o que significa que daqui a uma semana estamos os quatro livres disto tudo. 

Isto foi na passada 4f. Continuamos em casa, sem sintomas e bem. 
Felizmente tive quem me fizesse compras (senão faria on-line) e os miúdos estão a aguentar perfeitamente bem fechados em casa. 
Eles. Já nós... também, pronto! Mas 24/7 em casa com um toddler e uma bebézeca... é cansativo. Já se sabe. Mas estamos a aguentar.
Ainda faltam 4 dias até sairmos para repetir o teste. 

A minha certificação, consegui alterá-la e a operação, o médico ligou a dizer que vai tentar vaga no bloco para dia 31. 

A ver! 
Acho que no meio de tudo isto, até nem nos podemos queixar. 

Espero é finalmente poder respirar e não me preocupar com isto do Virus. Pelo menos durante uns meses!

Ainda não estou esclarecida de quando posso - ou devo - tomar a terceira dose da vacina. 
Há quem diga 6 meses, há quem diga 4 semanas. A ver! 

Na foto, o rapaz a recortar um dos seus bonecos favoritos: SuperWings
A minha luta (em confinamento ou não) consiste em entretê-los sem televisão

Entre os pingos da chuva. Até quando?

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Até aqui nunca me preocupei em demasia com este tema do Covid. 

Sempre cumpri com todas as normas de segurança, deixei de ir a festas/jantares/ajuntamentos. 

Vou ao essencial: supermercado, farmácia, um ou outro restaurante buscar sempre take-away.
Saímos ao jardim/parque natural. 
Pouco mais. 

E sempre vi (e vivi) a coisa de uma forma tranquila.

Mas desde que vim das férias de Natal e Ano Novo, estou a ver a coisa a descambar à nossa volta. 

Só vejo positivos em todo o lado. Em to-do o lado!

A cada dia que passa.

Colegas de trabalho, professoras dos meus filhos, colegas de turma dos meus filhos, pais dos colegas de turma dos meus filhos, etc etc etc. 

E pergunto-me: e nós? Até quando vamos conseguir escapar por entre os pingos da chuva?

Na verdade, há várias semanas que eu e o marido estamos a trabalhar em casa e ele ainda sai menos que eu. 

Mas os miúdos têm ido à escola todos os dias. E com este cenário que vejo por lá, não vejo como vamos nós escapar.

O mais surpreendente... a turma da minha filha, bebés com 1,5 anos, infetados com Covid. Bebés!!!!
Já nem falo nos miúdos de 4,5 anos (idade do meu filho). 

Acabo a pensar, se já não estive infectada e não soube. Ou qualquer um de nós os quatro. 
Não temos tido sintomas de nada, sentimos-nos como sempre, por isso sei lá eu!

Confesso que agora comecei a ficar preocupada, talvez porque nas próximas 2 semanas não podemos mesmo ficar infetados! 
Nunca é uma boa altura para isso, mas durante as próximas duas semanas, não! Por favor!

Temos que aguentar entre os pingos da chuva!

Na foto, no Domingo de manhã, descemos até ao parque natural que está mesmo atrás de nossa casa. Um luxo que eu não me canso de agradecer ao meu Deus, que nos proporciona sair de casa sem nos cruzarmos com ninguém (ou passamos bem longe) e aproveitarmos a liberdade que nos resta, o Sol que ainda é gratuito e a alegria que é a Vida.
Obrigada por isto!

 

 

 

Teletrabalho e a solidão

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Desde que começou a pandemia, nunca tinha estado verdadeiramente em teletrabalho.

Em Março de 2020, quando começou o primeiro grande confinamento obrigatório, eu tinha começado a minha licença de maternidade há 10 dias. 
Estive todo o confinamento em licença de maternidade, pelo que nunca tive que me preocupar com trabalho. 
Voltei ao trabalho em Outubro, já em Espanha, onde não havia confinamento (pois a terceira vaga foi fraca). 
Em 2021 as coisas foram relativamente tranquilas por aqui, pelo que eu só ficava em casa a trabalhar quando um dos miúdos estava doente ou, quando me apetecia (tenho essa flexibilidade). 

Na verdade eu adoro ir ao escritório. Mas de vez em quando, também me sabe bem ficar um dia em casa mais tranquila, sem ir para o trânsito, o stress de chegar a horas, etc.

Acontece que na semana antes do Natal, os casos positivos já estavam num número bastante elevado e a minha empresa decidiu impor que todas as pessoas a partir dessa semana, faziam teletrabalho, sem data definida para o regresso ao escritório. 

Faz hoje duas semanas que voltei das férias de Natal/Ano Novo e que estou a trabalhar em casa.

E estou a dar em doida!

É uma solidão sem medida. 

Saio de manhã às 8h30 para colocar os miúdos na escola. E não volto a sair de casa até ao outro dia de manhã às 8h30, para... pôr os miúdos na escola!
Durante o dia tenho reuniões, algumas descontraídas, mas depois passo horas e horas em casa sozinha e em silêncio!
Se quando os miúdos estão em casa eu desesperava por silêncio, agora já me queixo de silêncio a mais!

Por favorrrr!!!!

Que loucura! 

Em Fevereiro, tenho planeado fazer o sistema misto. Uns dias em casa e uns dias no escritório.
Vamos lá ver se começa...

E vocês? Gostam de trabalhar em casa? Ou preferem ir ao escritório?

Na foto, acabada de tirar da janela da minha sala onde estou a trabalhar, vemos a paisagem de luxo que tenho. 
Um descampado verde e ao fundo um parque natural que tem km's e km's de extensão com ciclovia. 

Então? Que pediste para este ano novo?

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Esta é a pergunta que mais me têm feito nos últimos dias. 

Principalmente colegas de trabalho com quem estou a reencontrar-me pela primeira vez desde o ano passado. 

Eu fico um pouco sem saber o que dizer pois, na verdade, eu não pedi nada. 
Ou melhor, o que eu desejo todos os anos, é saúde e trabalho. O resto vem.
Sem saúde, não há nada. 
E trabalho, para pagar as contas. 

Para lá de isto, eu vou fazendo por me surgirem novas oportunidades na vida e vou-as aproveitando. 

Portanto não, não pedi nada! 

E vocês? Fazem pedidos? Estabelecem metas?

A foto, é Sevilha, tirada há exatamente um ano atrás.

Recomeço

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Apesar de já ter estado a trabalhar na semana passada, em Portugal e remotamente, hoje, já de volta a Espanha, é que se deu o grande recomeço.

Continuo a trabalhar remotamente graças ao Covid, mas os miúdos voltaram à escola.

Rezo para que ninguém apanhe o vírus, principalemente os miúdos, já que se diz por aí que esta variante é mais contagiante e apanha maioritariamente as crianças que são também os não vacinados...

Como habitualmente, começo sempre o dia a deitar o olho pela janela da sala para ver o nascer do Sol.

Todos os dias é diferente. 

Hoje foi assim, como podem ver na fotografia.

Boa semana para todos!!

Bom ano!!

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Primeira segunda-feira do ano. 

Para mim já é dia de trabalho, se bem que esta semana ainda está tudo a meio-gás.

Em Espanha ainda temos feriado dia 6 de Janeiro, os Reis, que é a festa mais importante desta época. Mais do que o Natal. 

Como esperam este novo ano?

Eu, como sempre, não espero nada de especial. 

Ou seja, quero o melhor, sempre mais, mas nunca faço previsões nem promessas.

Não como passas, não bebo champagne. 

Tento ter saúde, trabalho o máximo que consigo e vou tentando (criar) aproveitar as oportunidades. 

Vamos a isto?