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La Petite Brune

La Petite Brune

Fim-de-semana #1

Eu não vos quero entristecer mas, apesar de estarmos em Novembro, nós ainda temos sol e calor bom por terras de nuestros hermanos (vou arrepender-me lá para Junho, Julho e Agosto, nada temeis...)! 
E o melhor é que temos quilómetros de jardins e relvados mesmo atrás de casa. 
Ficar em casa seria um pecado e um desperdício. 
A Gabriela estava cheia de sono, na hora da sesta da manhã, mas devia estar a sentir que iria perder um grande momento e dormir... nada! 
Tinha razão. Ela sabe... 

 

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Não é fácil tirar fotos a uma bebé que está sempre a colocar tudo na boca!   -------------------------------> 

Digamos que ganhou mais uns quantos anticorpos nesta saída! 

Já a mãe, não percebe os comentários sobre a roupa cor-de-rosa e a fita - rosa- na cabeça! Não percebe... 

 

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O nosso campeão, está muito difícil de ser fotografado, por isso a mãe quando consegue uma foto - minimamente - decente, fica feliz da vida.

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O Henrique arranjou um amigo.

E agora diz que quer um perrito! 

Venham mais fins-de-semana como este!

Não há almoços grátis - Parte I

Estamos há um mês e meio em Espanha.
E se pelas fotografias que vamos publicando, tudo parece correr linda e maravilhosamente bem, não se deixem enganar.
Nunca se esqueçam de que não há vidas perfeitas e todos nós temos os nossos problemas e/ou dificuldades.
Este primeiro mês depois da mudança, correu tudo menos o esperado.
O mais importante: estamos todos bem de saúde e que todos os nossos problemas fossem estes!
Mas vamos à parte gira (gira, agora… porque até aqui foi tudo menos giro…)

  1. Chegámos à nossa casa nova, depois de um dia de viagem. Carregados, cansados e suados. Tudo bem até aqui. Nada de anormal. Até ao momento em que comecei a preparar os banhos e… não havia água quente! Nada! Nem uma pinga.
    Estivemos 3 semanas sem água quente em casa!
    Durante este período, tive que aquecer água em tachos e panelas para encher a banheira da Gabriela e aí dar banho aos dois! Todos os días. Repetir o proceso de aquecimento das panelas para poder dar um banho quente aos dois!
    O Henrique achou tanta piada, que agora reclama se não lhe dou banho na banheira pequena!
    A mãe e o pai, tomaram muitos banhos de água fria!
  2. Quando chegámos, a Gabriela começou a escola de imediato. Ao terceiro dia começou com febre, vómitos e diarreia. Durante 2 dias. Estava-se mesmo a ver o que estava a acontecer: gastroenterite.
    Felizmente foi leve e ao fim de 2 dias em casa estava curada e voltou à escola. Por sorte a mãe ainda não tinha voltado ao trabalho.
    2 dias depois do inicio da gastro na Gabriela, foi a vez da mãe. Que nunca tinha apanhado nenhuma. E foi de caixão à cova. A mãe vomitou a cada hora, das 15h às 24h. Nada se segurava no estomago, ao ponto de já estar quase a vomitar as entranhas. Ao mesmo tempo, o habitual desarranjo abdominal! Quando se pesou no dia a seguir…. tinha menos 3 quilos, os quais – um mês depois – ainda não recuperou. Nessa madrugada, a mãe melhorou dos vómitos e começou o Henrique. Vomitou a noite toda e houve momentos que foi a cada 20 minutos! Felizmente de manhã começou a melhorar e passou. 2 dias depois foi o pai, mas não passou de um pequeno desarranjo abdominal também de manhã.
  3. Na semana seguinte, a mãe voltou ao trabalho. Ao terceiro dia, a ama do Henrique avisa que não pode ir trabalhar porque estava de baixa médica durante 2 dias.
    Toca de falar com os chefes. No primeiro dia ficou o pai em casa com o Henrique. No 2º dia ficou a mãe. Pouco antes das 9h a mãe liga o computador e… este não funciona! Depois de passar 2 horas a tentar resolver, falando com o IT pelo telefone, chegou-se à conclusão de que não ia mesmo funcionar em casa. Uma manhã de trabalho perdida.
    Ao almoço lá vem o pai para casa, para ir a mãe para o escritorio.
  4. Durante estas quase duas primeiras semanas, a mãe repara que as coisas que estão no frigorífico não estao suficientemente frescas. E algumas até se estragavam de um dia para o outro. Algo nao estava bem. Lá convenci o marido a ver da situação. Comprou um termometro para medir a temperatura e dentro do frigorifico tinhamos uns belos… 19ºC! Yep… Leram bem! 19ºC!
    Passou mais de uma semana, desde o telefonema para o senhorio, loja onde ele comprou e a marca. Para tentarem que um frigorifico novo chegasse. E a mãe furiosa!
    No dia em que era suposto entregarem o frigorifico novo, recebemos uma chamada da transportadora a dizer que tinham deixado o frigofirico cair e se tinha partido.
    Era necesario mais uma semana para trazerem outro.
    A mãe já espumava de fúria, pois só quería um frigorífico novo, de qualquer marca!
    Ainda recebemos mais uma chamada a falar em atraso, mas depois no dia seguinte lá o entregaram.
  5. Em paralelo, estávamos há mais de um mês à espera de resposta do ministerio de educação para saber em que escola o Henrique ia ficar. Escolhemos públicas e público-privadas, e então tinhamos que esperar. E esperámos muito! Ao ponto de o Henrique estar farto de estar em casa, de ficar triste por ver a irmã e os país saírem de manhã e ele ficar em casa (acompanhado, claro).
    Para colmatar a falta de escola, compensávamos-lo com saídas depois das 18h ao rés-do-chão onde todos os meninos do condomínio se juntam para brincar (e os pais com o devido distanciamento e máscara, que é obrigatória fora de casa em Espanha, desde há varios meses). Só que estas saídas tardías, atrasavam toda a logística familiar de fim de dia. Durante a semana, estavamos na rua até às 20h e por veces 20h30m, para o deixar correr, andar de bicicleta conviver com os outros miúdos. De modo a depois manter a rotina da Gabriela e nao deixar o Henrique acordado até demasiado tarde, eu e o pai andábamos a deitar-nos depois da 1h da manhã! E às 7h começava o novo dia.
    Agora o Henrique já está na escola, mas também nem tudo corre ainda bem. Começou à uma semana e ainda está em adaptação.
  6. A mãe tinha planeado ter umas semanas de descanso e organização da casa antes de voltar ao trabalho, mas tem é ainda muitas caixas por abrir na garagem!

Enfim…. Podia continuar a lista!
A única coisa que apetece é deitar no sofá e não fazer nenhum! Nada! 
Ahhhhh, esperem! Ainda não temos sofá. 
Oh... f****, afinal são 7 pontos!